A ideia dos motoristas de aplicativo é conseguir chamar a atenção para que as empresas ofereçam melhores condições de trabalho e repasses mais altos nas tarifas das corridas. Eles afirmam que não há reajuste há anos e, por isso, acabam muitas vezes tendo problemas para obter lucro com o trabalho.
A interrupção, prevista para ocorrer por 24 horas, é promovida pela Federação dos Motoristas Por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) em conjunto com a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). Segundo as organizações, estima-se que cerca de 70% dos trabalhadores do setor em todo território nacional participem da paralisação.
Aplicativos ficam com mais da metade do valor das corridas
O presidente da Amasp ainda afirmou que empresas de transporte como Uber e 99 ficam com um alto valor na porcentagem de cada viagem realizada pelos motoristas, cerca de 60%. Ele afirma que desde 2016 não ocorre uma atualização no valor repassado aos motoristas. Em 2019, ocorreu um acréscimo mínimo de centavos por viagem que, efetivamente, não gerou impacto significativo nos ganhos dos profissionais.
o objetivo principal da paralisação consiste em apenas desligar o celular e não exercer a atividade no dia 15, como meio de manifestação. Contudo, em certas áreas do Brasil, é possível que alguns motoristas insatisfeitos realizem manifestações contra os aplicativos. Motoristas já utilizaram as redes sociais para confirmar a adesão à paralisação.