Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil |
Um coletivo formado por 460 bispos e padres, com o objetivo de apoiar o pontificado do papa Francisco no Brasil, fez um duro manifesto contra o PL do Estupro. O projeto de lei equipara a interrupção da gravidez acima de 22 semanas ao crime de homicídio, inclusive para mulheres estupradas.
Os religiosos afirmam que "em consonância com os sentimentos da maioria do povo brasileiro, especialmente das nossas irmãs mulheres, reprovamos, repugnamos e nos opomos veementemente ao projeto de lei 1904/2024 que ora tramita no Congresso Nacional e que ficou popularmente conhecido como PL dos Estupradores".
"Obviamente, não somos a favor do aborto!", seguem os religiosos. "Somos sim contra a substituição de políticas públicas por leis punitivas às vítimas de estupro e abuso, imputando-lhes um crime seguido de pena maior do que o dos estupradores." A proposta do deputado evangélico Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) prevê pena de até 20 anos para a mulher que engravidar e que interromper a gravidez. Já um estuprador pode ser detido por até no máximo dez anos, conforme o Código Penal.
Informações via metro1