Após o grupo extremista Hezbollah lançar um ataque em larga escala contra Israel neste domingo (25), o governo israelense declarou situação de emergência e ordenou bombardeiros no sul do Líbano. Segundo o Ministério da Saúde libanês, foram registradas três mortes pelo ataque.
A extensão dos danos do conflito ainda não foi contabilizada, mas há confirmação de duas mortes na vila de At Tiri, em Nabatiyeh, e outra depois que um ataque israelense teve como alvo um carro na cidade de Khiyam, conforme a nota da pasta.
O Hezbollah afirmou ter atacado 11 estruturas israelenses. Na mira estavam o “Domo de Ferro” de Israel, além de um “alvo militar especial” que não foi especificado. O grupo diz ter lançado mais de 300 foguetes e drones contra Israel em resposta ao assassinato de um dos chefes do grupo em julho.
Fuad Shukr, considerado o número 2 do Hezbollah, também morto em Beirute durante um ataque israelense. O Hezbollah destacou que esta foi a “primeira fase” da resposta à morte de Fuad Shukr e que uma ação completa levará tempo. Em Israel, os serviços de emergência informam que ninguém ficou ferido.
As Forças de Defesa de Israel enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do grupo extremista no Líbano logo após identificarem o ataque iminente. Lançadores de foguetes foram destruídos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, monitoraram a situação em Tel Aviv. Netanyahu afirmou, durante uma reunião no gabinete de segurança, que a inteligência do país tem conseguido frustrar ameaças.
“Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: quem nos fizer mal, nós os faremos mal”, explicou.
No aeroporto de Tel Aviv, voos foram suspensos. Sirenes de alerta também foram acionadas no norte de Israel, e moradores que vivem na região da fronteira foram orientados a sair de casa imediatamente, de acordo com a imprensa local.