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Na semana passada, um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi apresentado, marcando o 24º registro de tentativas de destituição do magistrado. Desta vez, o pedido conta com o apoio de 152 deputados e 36 senadores, faltando apenas cinco votos para alcançar a maioria simples no Senado e dar início ao processo.
Apesar do apoio crescente, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconhecem que o pedido de impeachment enfrenta barreiras significativas. A destituição de Moraes exigiria o apoio de dois terços do Senado, ou seja, 54 votos, um número que ainda parece distante.
O pedido ganhou força após vazamentos de mensagens criticando os métodos de Moraes nas investigações dos atos de 8 de janeiro e sua decisão de suspender as atividades do Twitter/X e bloquear contas da Starlink no Brasil. Essas ações levantaram questionamentos sobre a atuação do STF e a segurança jurídica no país.
Mesmo com a pressão política, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não deu sinais de que colocará o pedido em pauta. O processo de impeachment de um ministro do STF é semelhante ao de um presidente da República, mas depende da aceitação inicial pelo presidente do Senado para prosseguir.