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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta quarta-feira (18) que a conta de luz dos brasileiros deve seguir mais cara até o final de 2024, com a cobrança das bandeiras amarela ou vermelha. As bandeiras tarifárias, acionadas de acordo com o custo da produção de energia, geram acréscimos no valor final pago pelo consumidor.
Em setembro, a cobrança subiu para a bandeira vermelha patamar 2, resultando em um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. Feitosa explicou que, apesar de não haver uma previsão exata, há uma forte tendência de que as bandeiras entre amarela e vermelha continuem vigentes até o fim do ano.
Essa elevação de custos ocorre devido ao maior uso das usinas termelétricas, mais caras que as hidrelétricas. No entanto, Feitosa destacou que a situação atual do sistema elétrico é mais confortável em comparação a 2021, quando os níveis dos reservatórios estavam abaixo de 30%, enquanto agora estão em torno de 50%.