O Vitória bateu o Red Bull Bragantino por 1 a 0, na tarde deste sábado (19), no Barradão, pela 30ª rodada do Brasileirão. Na entrevista coletiva, o técnico Thiago Carpini explicou as mudanças feitas no time titular em que começou a partida com o meia Jean Mota no lugar do atacante Carlos Eduardo e o volante Ricardo Ryller na vaga de Machado. "A gente procura estratégias em cima de cada adversário, tentando usar o que tem de melhor. Com o Jean Mota, a ideia era controlar mais o jogo. Enfrentei o Bragantino quatro vezes neste ano, e eles fazem uma linha de cinco na frente de zaga. E eu sinto o Matheuzinho mais sobrecarregado nessa criação, já que os jogadores de lado jogam mais na profundidade e não vêm muito para dentro para circular a bola", afirmou.
Com o resultado, o Leão saiu da zona de rebaixamento ao assumir o 16º lugar na tabela de classificação com 32 pontos, mesma pontuação do Corinthians, que abre a degola em 17º, por ter mais vitórias. "Não tenho medo de arriscar, tenho convicção do que faço no dia a dia. Foi assim contra o Atlético-MG. Se desse errado eu ia ouvir muito, e hoje foi a mesma coisa colocando o Jean", destacou Carpini.
No próximo sábado (26), às 16h30, novamente no Barradão, o Vitória enfrenta outro adversário direto na briga pela permanência, o Fluminense, pela 31ª jornada da competição nacional. O Tricolor carioca é o 15º colocado com 33 pontos. Para o embate, o Leão não poderá contar com o zagueiro Wagner Leonardo, que vai cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Para a vaga, Carpini citou os nomes de Edu, Bruno Uvini e Andrei. "Vamos sentir a ausência do Wagner, é uma referência para o Vitória. É um jogador muito regular e tem sido decisivo em muitos jogos", comentou o treinador. "Procuro valorizar o todo, valorizar aqueles que vão ter a oportunidade de participar, é importante também para o Wagner esse descanso para voltar zerado até mentalmente para essa reta final", finalizou.
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