Foto: ACOM / PMR
As UPAs operam 24 horas por dia, todos os dias da semana, com serviços de saúde gratuitos para a população. Nesses locais são atendidos pacientes com condições leves, graves e casos cirúrgicos e traumáticos para estabilização e encaminhamento a um hospital.
Na maioria das capitais, as UPAs não têm ultrassom de emergência nem aparelhos convencionais de ultrassonografia. Assim, quando o paciente precisa do serviço e não há na unidade, é necessário incluí-lo na fila para ser atendido em um hospital.
Em situações graves, em que cada segundo importa, o uso do aparelho faz a diferença. Se uma pessoa chega com insuficiência respiratória aguda, sem respirar, existem várias possíveis causas do quadro, com tratamentos diferentes. O "ultrassom à beira do leito" identifica o problema de forma rápida e eficaz.
Em Belo Horizonte (MG), 4 das 9 UPAs têm o equipamento. Na cidade de São Paulo, são 4, de um total de 30. Nas duas capitais, o governo do estado não tem unidades de pronto atendimento.]
A gerente de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Camila Cumming, conta que, com o uso do ultrassom, os médicos ganharam autonomia e celeridade no diagnóstico e no atendimento aos pacientes em estado crítico.
Um paciente de 54 anos com uma forte dor abdominal deu entrada em uma das UPAs da cidade no dia 26 de agosto. Segundo Camila, os médicos fizeram ultrassom de abdômen na emergência e identificaram hérnia umbilical. Em seguida, pela gravidade do quadro, o homem foi transferido para um hospital.