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Os crimes ocorreram entre 2010 e 2014, período em que o acusado liderava uma casa religiosa, onde era considerado um "pai espiritual". Segundo o MP-SC, ele usava sua posição de influência sobre os fiéis, que buscavam "curas milagrosas", para cometer os abusos.
De acordo com a investigação, o condenado alegava estar incorporado por entidades espirituais que demandavam "possuir" as vítimas como parte de um ritual. Após convencer as pessoas dessa narrativa, ele praticava atos como beijos, carícias e estupros, alegando que tais práticas eram necessárias para "salvar a vida" das vítimas.
O MP-SC aponta que pelo menos dez pessoas foram abusadas pelo líder religioso entre 2015 e 2023, mesmo após os períodos diretamente investigados na denúncia inicial.
O caso destaca a gravidade dos abusos cometidos sob o pretexto de práticas religiosas, revelando o uso de manipulação e poder psicológico para cometer os crimes. A sentença de 40 anos reflete a seriedade dos delitos e a busca por justiça às vítimas.