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Violência em Salvador domina debates na 48ª Sessão da Câmara (CONFIRA BOLETIM CÂMARA de 12/08/2025)



Vereadores repercutem recentes tiroteios e criticam políticas de segurança; oposição propõe união dos três níveis de governo para enfrentar o problema


O tema da segurança pública dominou, na tarde desta terça-feira (12), a pauta da 48ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS), em razão dos recentes episódios de violência registrados na cidade. Entre eles, um tiroteio em frente à Arena Aquática de Salvador, que interrompeu a 16ª edição do Mundial Sub-20 Feminino de Polo Aquático – primeira vez realizada no país –, um tiroteio próximo ao antigo Centro de Convenções, troca de tiros entre a polícia e criminosos na Chapada do Rio Vermelho e uma ação da Polícia Militar no bairro do Garcia, que teria interditado a Avenida Garibaldi.

O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), informou, no entanto, que 15 projetos oriundos do Executivo municipal chegaram à Casa e deverão ser lidos em plenário nesta quarta-feira (13), dando início à tramitação. “Vou analisar todos os projetos com os vereadores, pode ter certeza. A oposição amanhã terá acesso a todos os projetos, que serão lidos no plenário”, assegurou Muniz.

O vereador Claudio Tinoco (União) questionou a declaração do governador Jerônimo Rodrigues de que “a Bahia é um estado de paz”, feita em entrevista a rádios de Barreiras, no oeste do estado. “O que é que nós temos na Bahia: um estado de paz ou um estado de guerra?”, indagou, ressaltando que há grande diferença entre os dois cenários e afirmando que o “caos” começou há tempos. “Desde que o PT assumiu o governo, vem relaxando nas políticas públicas de segurança, mas, acima de tudo, nas políticas associadas à educação, à assistência social e a outras pautas prioritárias”, disse.

No mesmo tom, Alexandre Aleluia (PL), representante do bloco dos independentes, ao relembrar os últimos acontecimentos, declarou seu repúdio à forma como a gestão estadual vem conduzindo a segurança pública. “Com o ambiente de guerra que está sendo realmente, eu diria, uma naturalidade na nossa cidade. Mas uma coisa é certa: as pessoas não podem se acostumar com um absurdo desses”.

O líder do governo, vereador Kiki Bispo (União), e o colega Sandro Filho (PP) também criticaram a situação, destacando que ela colocou Salvador como “vergonha” no noticiário internacional. “E quem vai pagar essa conta? O Brasil está passando por um vexame internacional, está sendo motivo de piada porque o governador não tem competência para administrar a segurança pública do nosso estado. Precisamos nos unir e cobrar urgentemente por mudanças”, afirmou Sandro Filho.

Kiki Bispo reiterou que episódios como esses prejudicam o desenvolvimento da cidade. “Quero aqui aproveitar esse espaço e pedir desculpas a toda a delegação do Mundial de Polo Aquático que está em nossa cidade pelo ‘bang bang’, pelo tiroteio que ocorreu na nossa piscina olímpica, no primeiro evento que o Brasil sedia nessa modalidade, realizado aqui em Salvador. Infelizmente, a imagem que fica é de violência. E quem nos responde por que as ações criminosas estão vindo para a Bahia? Como é que vamos desenvolver a nossa cidade dessa maneira?”, questionou.

Embora reconhecendo a gravidade do problema, a líder da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), conclamou a união dos três poderes (municipal, estadual e federal) no enfrentamento à violência. “É uma realidade, nos envergonha, é muito ruim, mas precisamos discutir e buscar soluções. Não é apenas responsabilidade do governo do estado, pois a segurança pública envolve uma série de causas e políticas que precisam ser articuladas para evitar que comandos tomem conta da cidade, como está acontecendo. Precisamos de inteligência, de políticas públicas, mas não só isso: precisamos manter nossos jovens na escola, alimentá-los e gerar mais empregos”, defendeu.

O vereador Sílvio Humberto (PSB) complementou, destacando que, na esfera municipal, não existe política pública voltada para a juventude negra.


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André Fraga participa de formação 

com ex-vice-presidente dos EUA


Treinamento no Rio de Janeiro reunirá lideranças e Al Gore em preparação para a COP 30


O vereador e ambientalista André Fraga (PV) estará no Rio de Janeiro para participar de uma formação internacional promovida pelo The Climate Reality Project, organização fundada pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Entre os dias 15 e 17 deste mês, o encontro reunirá participantes de diversas regiões do Brasil para ampliar a atuação do país como protagonista nas soluções para a crise climática, em contagem regressiva para a COP 30, que acontece em Belém (PA), em novembro.

O evento integra o Reality Tour, série global que percorre o mundo capacitando e mobilizando pessoas para acelerar a ação climática. Serão três dias de palestras, painéis e oficinas que vão tratar de temas como transição energética justa, cooperação internacional, financiamento climático e fortalecimento da resiliência das comunidades.

“Aprender diretamente com Al Gore e com lideranças reconhecidas é uma oportunidade de trazer novas estratégias e ampliar as ações que já desenvolvemos na Bahia e no Brasil”, afirma Fraga.

O vereador destaca que a formação acontece em um momento-chave, “quando o Brasil volta a ter papel de destaque nas negociações ambientais internacionais”. A proposta é oferecer conhecimento técnico e prático para que os participantes possam enfrentar desafios já sentidos no dia a dia, como ondas de calor, secas prolongadas, incêndios e enchentes.


Caravana


A presença do vereador André Fraga no treinamento reforça o trabalho da Caravana Pela COP 30, iniciativa que percorre municípios da Bahia para debater justiça climática, sustentabilidade e preparar a sociedade para a conferência de Belém. “A participação no encontro no Rio conecta essas ações locais a redes e estratégias internacionais, garantindo que as pautas ambientais da Bahia também ecoem nos espaços globais de decisão”, conclui Fraga.


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Débora Santana visita o Instituto dos Cegos da Bahia


     Vereadora reforça pedido de apoio para a instituição, que atualmente conta apenas com a parceria do município


A vereadora Débora Santana (PDT), presidente da Comissão de Saúde, Planejamento Familiar e Previdência Social, visitou, nesta terça-feira (12), o Instituto dos Cegos da Bahia, acompanhada pelos vereadores Maurício Trindade (PP) e Kel Torres (Republicanos). O encontro teve como objetivo conhecer de perto as instalações, dialogar com a direção e compreender as demandas e necessidades da instituição.

O instituto, que desempenha um papel fundamental na reabilitação, educação, esporte, atividades de vida diária e terapia ocupacional para pessoas com deficiência visual, conta atualmente com seis consultórios e realiza cerca de 750 atendimentos por mês. No momento, a manutenção da instituição é garantida somente com o apoio do município, sem repasses dos governos estadual e federal.

“O trabalho realizado pelo Instituto dos Cegos da Bahia é transformador e impacta diretamente na qualidade de vida de centenas de pessoas. É urgente que o Estado e a União assumam sua responsabilidade e garantam recursos para fortalecer e ampliar esse serviço tão essencial”, afirmou Débora Santana.

Durante a visita, os parlamentares reforçaram o compromisso de mobilizar a Câmara Municipal de Salvador em defesa da instituição e de buscar junto às esferas estadual e federal o apoio necessário para o trabalho continuar beneficiando a população.


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Randerson Leal agradece 

superintendente da Transalvador 


Vereador foi citado com o autor da lei que instituiu a motofaixa em Salvador


O vereador Randerson Leal (Podemos) visitou o superintendente da Transalvador, Diego Brito, na segunda-feira (11), para agradecer pessoalmente a menção ao seu nome como autor da Lei nº 9.841/2025, que instituiu a motofaixa em Salvador. A iniciativa foi destacada durante a Conferência Nacional de Segurança no Trânsito – Protegendo Vidas Sobre Duas Rodas, realizada em Brasília.

“É gratificante ver que um projeto nosso está fazendo a diferença e ganhando reconhecimento nacional. Salvador só tem a ganhar quando gestão, técnicos e legislativo trabalham juntos em prol da vida”, afirmou Randerson Leal.

Durante o encontro, Randerson parabenizou o trabalho da equipe da Transalvador e o resultado positivo apresentado no evento, que mostrou a redução de 37% nas mortes de motociclistas em Salvador desde a implantação da motofaixa. O vereador ressaltou que a medida, além de salvar vidas, coloca a capital baiana como referência nacional em segurança viária.

Na ocasião, também foram discutidos outros assuntos e demandas relacionadas ao trânsito da cidade, com foco em ações que possam ampliar a segurança e a mobilidade urbana.

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Téo Senna repudia tiros no

Mundial de Polo Aquático


Vereador critica insegurança após disparos interromperem partida internacional na Arena Aquática de Salvador


O vice-líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Téo Senna (PSDB), membro da Comissão de Educação, Esporte e Lazer, repudiou o episódio de violência registrado no último dia 10, durante o Mundial Sub-20 Feminino de Polo Aquático, realizado na Arena Aquática de Salvador, na Pituba.

Disparos foram ouvidos nas imediações da piscina durante a partida entre Canadá e China, provocando pânico entre atletas, comissão técnica e torcedores, que se jogaram ao chão em busca de proteção. Segundo a assessoria do torneio, os tiros partiram de um policial que reagiu a um furto nas proximidades e, apesar de não ter havido feridos, a partida precisou ser interrompida, manchando o clima de celebração esportiva.

Para Senna, desportista e ex-atleta de futebol, o episódio expõe, mais uma vez, a grave crise de segurança pública que atinge a Bahia e ameaça a realização de eventos de porte internacional na capital. O vereador lembrou que a competição, realizada pela primeira vez no Brasil, reúne 16 seleções e deveria ser marcada apenas pela confraternização e pelo talento dos atletas, não pelo medo causado pela violência.

“Nem em um torneio esportivo se tem paz na Bahia. É inadmissível que um evento internacional, que poderia projetar a imagem positiva do nosso estado para o mundo, seja marcado pelo pânico causado por tiros. Isso é reflexo de uma política de segurança ineficaz, que não garante a tranquilidade nem mesmo em espaços que deveriam ser exemplos de convivência e celebração”, declarou.



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DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR 

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