Por Marcius Pirôpo, o Peso Pesado da Notícia
Meus amigos e minhas amigas, Marcius Pirôpo na área, para desmascarar a narrativa que insistem em nos vender. A imagem de Israel como uma nação "santa", sagrada, inquestionável. Chega de hipocrisia! É hora de colocar essa tal "santidade" no lugar que ela merece: em xeque.
A fé é uma coisa, a política e a guerra são outra completamente diferente. A Bíblia fala de uma terra sagrada, mas os noticiários mostram uma nação militar, com um governo, com um exército e com os mesmos interesses estratégicos de qualquer outro país. Não há nada de santo em mísseis, tanques e na morte de inocentes.
O ataque do Hamas foi brutal, criminoso, e não há como defendê-lo. Mas e a resposta de Israel? Uma retaliação que já matou milhares de civis, destruiu hospitais e transformou Gaza em um cemitério a céu aberto. Onde está a santidade nisso? Qual é a profecia que justifica a morte de mais de 10.000 crianças? A fé de alguns vira justificativa para a barbárie.
A realidade, meus amigos, é que a política de Israel não é santa. O governo de lá, como qualquer outro, toma decisões políticas, estratégicas e, muitas vezes, questionáveis. A defesa cega e incondicional, baseada em interpretações religiosas, nos impede de ver a tragédia humana que se desenrola.
Não se pode usar a fé como um escudo para as ações de um governo. Não se pode chamar de "terra santa" um lugar onde, em nome da segurança, a vida humana parece ter se desvalorizado tanto. A santidade de um povo está em sua humanidade, em sua capacidade de perdoar, de buscar a paz e de proteger os inocentes. E nesse sentido, a "santidade" de Israel está, sem dúvida, em xeque.
Marcius Pirôpo, o Peso Pesado da Notícia, com a verdade nua e crua. Pense nisso, meus amigos.

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