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​A Violência: um Problema que Parte de Cada Um de Nós

 


​A violência que assola a Bahia, o Brasil e o mundo não é um problema simples de segurança pública. Para entendê-la, precisamos olhar para as suas raízes: a cultura, a educação e a responsabilidade de cada um de nós.

​A Cultura do Caos

​Aqui na Bahia, por exemplo, a violência se alimenta de uma cultura que faz apologia às drogas e à agressão contra mulheres. Músicas com letras pornográficas invadem o cenário e atingem até crianças, que dançam de forma sexualizada, muitas vezes com o apoio dos próprios pais.

​Essa realidade, infelizmente, não é exclusiva da Bahia. Em todo o país, a cultura do funk carioca se espalha pelos "paredões", com homens sem camisa e mulheres rebolando, em um cenário que contribui para a normalização de comportamentos que corroem o respeito e a civilidade.

​A Educação como Solução

​Outro fator determinante é a falha na educação. Crianças não têm acesso a um ensino integral, e faltam aulas de esportes e música de qualidade. Nossos governos falham ao não investir no que realmente constrói uma sociedade.

​Basta olhar para o Japão. Lá, o ensino de karatê, judô, música e dança faz parte da educação desde a pré-escola. O resultado é uma cultura de respeito absoluto, que molda cidadãos capazes de resolver conflitos sem recorrer à violência.

​A Responsabilidade da Sociedade

​É um grande erro culpar apenas a polícia. O problema da violência é de toda a sociedade. Quando um prefeito não investe em educação, ele contribui para o aumento da criminalidade. Quando um pai ou uma mãe permite que seus filhos consumam conteúdos que glorificam o crime, eles contribuem para a violência.

​O combate às drogas não começa nas delegacias, mas sim na consciência humana. Se há tráfico, é porque há milhares de usuários. A violência não tem solução sem a participação e a responsabilidade de cada um de nós.

​Um Exemplo de Civilidade

​No ano passado, passei por uma situação que ilustra bem o meu ponto. Um veículo bateu no meu carro. Eu desci, não para brigar, mas para ver se a pessoa estava bem. Não houve socos, nem gritos, porque quando duas pessoas civilizadas se encontram, mesmo nas adversidades, não há espaço para agressões.

​Conclusão

​Em países desenvolvidos, o papel do policial é manter a ordem. No Brasil, ele é obrigado a tentar conter um caos que foi criado por falhas em toda a nossa sociedade. A violência parte de cada um de nós, e a sua solução também.

​Marcius Pirôpo, o Peso Pesado da Notícia.

Marcius Pirôpo Campeão Mundial

PIRÔPO NEWS BAHIA

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