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| Foto: Joédson Alves/Agência Brasil |
Um dia após o ultimato do União Brasil para que seus filiados deixem cargos no governo federal, o ministro do Turismo, Celso Sabino, reuniu-se nesta sexta-feira (19) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio da Alvorada, e o comunicou que vai sair do governo federal.
Na véspera, o partido aprovou uma resolução determinando que filiados abandonem postos no Executivo em até 24 horas. O texto prevê punições disciplinares, incluindo expulsão, para quem descumprir a ordem.
A medida foi tomada após reportagens associarem o presidente nacional da legenda, Antonio de Rueda, ao PCC — ligação que ele nega. Em nota, o União Brasil acusou o governo de usar a estrutura estatal para desgastar a imagem de Rueda.
No caso de Sabino, deputado federal pelo Pará, a situação é mais delicada. Ministro desde 2023, ele tenta costurar apoios para seguir no cargo ao menos até a COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, seu reduto eleitoral.
Além do Turismo, o União Brasil ocupa o Ministério do Desenvolvimento Regional e o das Comunicações. No entanto, seus titulares, Waldez Góes e Frederico Siqueira, não são filiados à sigla e mantêm os cargos por indicação pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
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