A gestão de 300 dias do Prefeito Benon e Rodrigo em Nazaré (BA) é marcada pela frustração popular e zero obras concluídas. Projetos essenciais, como o Centro Artesanal Maria Fumaça, permanecem paralisados ou inexistentes, embora se saiba que a reforma do emblemático Maria Fumaça, apesar de pronta, está atrasadíssima. A entrega, segundo fontes, será protelada para o dia 10 de novembro, aniversário da cidade, motivada exclusivamente por questões políticas e de marketing, ignorando a necessidade urgente da população.
A inação estende-se a setores vitais, como a ausência de bolsas para universitários e o abandono de estruturas, culminando no descaso com o Monumento Jesus de Nazaré. Além disso, a administração é criticada por diversos pontos:
O Contraste do Orçamento e a Falácia da "Falta de Dinheiro":
O Prefeito Benon alega que o município não tem recursos para atender a demandas sociais básicas, como a realização de eventos para o Dia das Crianças e Dia das Mães, festa para os professores, ou apoio a categorias como os ambulantes do estádio e o pagamento de bandas para o triciclismo. Essa desculpa, no entanto, é desmascarada pelo gasto de R$ 300 mil em um único dia para a realização da Marcha para Jesus. É crucial ressaltar que não há crítica ao evento, que é importante para a comunidade evangélica, mas sim à seletividade das prioridades. O alto valor investido demonstra que a prefeitura tem dinheiro sim, mas o gestor só faz aquilo que é de seu interesse ou conveniência política.
Foco em Desculpas e Perseguição Política:
A gestão passa os 300 dias culpando a administração anterior e, de forma contínua, ataca a ex-prefeita Eunice em entrevistas e veículos de comunicação. Essa perseguição é inoportuna, visto que ela não era a candidata adversária na última eleição — que foi vencida contra pró Isleide, uma candidata técnica e sem histórico político na cidade. O Prefeito precisa urgentemente esquecer a ex-prefeita Eunice Barreto e focar no trabalho dele, cumprindo o princípio de que quem assume a prefeitura assume o ônus e o bônus, e indicando incapacidade de liderança ao se fixar no passado.
Intimidação e Censura: Optar por processar críticos e a imprensa, uma postura considerada antidemocrática. O texto lembra que a liberdade de crítica é plena, conforme o Artigo 220 da Constituição Federal e a ADPF 130, que vedam a censura prévia. É crucial ressaltar que Benon tem acumulado derrotas em todas as ações que move contra seus críticos, visto que a Justiça entende que, como homem público, as cobranças da sociedade são naturais. Benon, talvez, ainda não tenha compreendido que não é mais apenas o dono de uma farmácia, mas sim um gestor público.
Prefeito Turista: Dedicar tempo a viagens e relações políticas (com o Governador Jerônimo Rodrigues - PT) em detrimento da zeladoria local, sendo o gestor que mais ganhou diárias no período.
Abandono Social: Ignorar uma montanha de denúncias graves, incluindo desumanização na Educação Especial, abandono da Feira Livre, falta de medicamentos na Saúde e humilhação de trabalhadores da UNIECO.
Controvérsias: Não esclarecer a suposta "Indústria de Multas" que paira sobre o município.
Comunicação Amadora e Desrespeitosa: A equipe de comunicação do Prefeito Benon demonstra total amadorismo, agindo em grupos de whatsapp para fazer chacota com a imprensa e parte da população. Enquanto em outras cidades as equipes de comunicação valorizam e presenteiam a imprensa, em Nazaré, a postura é de escárnio e deboche.
A população exige que o próximo anúncio não seja mero marketing, mas sim um compromisso real com a solução dos problemas da cidade. O PIRÔPO NEWS deseja que o Prefeito Benon faça um excelente governo, mas infelizmente, esses 300 dias têm sido avaliados como negativos.

.png)
