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SindilimpBA vai às ruas protestar contra atrasos salariais da empresa Epic a trabalhadores da limpeza em Juazeiro




 

Os trabalhadores terceirizados da empresa Epic, responsáveis pelos serviços de limpeza prestados à prefeitura de Juazeiro, paralisaram as atividades na manhã da última quinta (16) e, nesta sexta (17), em protesto contra o atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de setembro. A manifestação foi organizada pelo SindilimpBA e contou com a participação de cerca de 100 profissionais, que reivindicam o pagamento imediato e o cumprimento dos direitos trabalhistas.

 

De acordo com o SindilimpBA, o salário deveria ter sido pago no dia 7 de outubro, mas até o momento os trabalhadores seguem sem receber. A situação se agrava porque muitos deles estão cumprindo aviso prévio em razão do fim do contrato entre a empresa Epic e a Secretaria de Educação (Seduc). Diante do histórico de atrasos recorrentes, há preocupação de que o problema se estenda às rescisões contratuais.

 

Dívida milionária agrava impasse

Segundo o diretor regional do SindilimpBA em Juazeiro, Jamay Damasceno, a empresa alega que o não pagamento dos salários se deve à falta de repasse por parte de um dos órgãos da administração municipal. “O que foi dito na reunião é que a Seduc fez o repasse, mas a Secretaria de Administração não. Por isso, os pagamentos ainda não foram efetuados. Estamos cobrando que a prefeitura regularize o repasse para evitar que essa situação se arraste e prejudique ainda mais os trabalhadores”.

 

Ele acrescenta que a crise é consequência de uma dívida antiga da prefeitura de Juazeiro com a Epic, estimada em cerca de R$ 13 milhões. “Desde 2022 há faturas em aberto, repactuação e reajustes de contratos. A empresa afirma que parte desses valores são de gestões passadas e que o atual governo já sinalizou que não pretende pagar. Ou seja, o trabalhador é quem sofre as consequências de um impasse que não é dele”, explica Jamay.

 

O ex-vereador de Salvador e representante da categoria no estado, Luiz Carlos Suíca (PT), também se manifestou sobre o caso e lamentou o descaso com os profissionais da limpeza. “Mais uma vez vemos um exemplo evidente de desrespeito com os trabalhadores, que exercem uma função essencial para a cidade. É inadmissível que pessoas que mantêm a cidade limpa e organizada fiquem sem salário. Vamos continuar lutando para que situações como essa não se repitam”.

 

A coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello, reforçou o compromisso da entidade com a defesa dos direitos da categoria. “Estamos acompanhando de perto o caso e buscando diálogo com as partes envolvidas. O que está em jogo é a sobrevivência de famílias inteiras que dependem desses salários para viver. O sindicato seguirá ao lado dos trabalhadores até que todos recebam o que lhes é devido”.

 

Enquanto a situação não é resolvida, os trabalhadores permanecem mobilizados e a paralisação deve continuar até que haja um posicionamento concreto da prefeitura de Juazeiro e da empresa Epic sobre o pagamento dos salários e o cumprimento das obrigações trabalhistas.

 

Ascom do SindilimpBA

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