“Nunca tenha medo do seu inimigo quando não é você que começa a brigar”. Utilizando trecho de música da banda ‘Os Originais do Samba’, o pré-candidato a deputado Luiz Carlos Suíca (PT) ironizou os racistas e lembrou dos que morreram na luta por igualdade racial no país. 20 de novembro é uma data celebrada para lembrar o legado de Zumbi do Palmares e de quem também buscou e busca liberdade. Suíca ainda cita, por exemplo, projetos de lei de sua autoria quando era vereador de Salvador, que homenagearam figuras importantes do movimento negro: Rua Alaíde do Feijão (Pelourinho) e Praça Maria Felipa (Comércio). O político citou alguns dos problemas enfrentados pela população negra atualmente durante caminhada no Centro Histórico nesta quinta-feira.
“Vamos comemorar, mas sem baixar a guarda porque o perigo é constante. Todos nós sabemos que vivendo no Brasil, um país extremamente racista, a consciência negra deve ser lembrada e reavivada diariamente sem medo de lutar. Mas hoje, neste 20 de novembro, dia da morte do grande herói abolicionista Zumbi dos Palmares, é válido levantar todas as vozes de protesto e também de comemoração por todos os caminhos percorridos desde o início da escravização dos povos africanos, até a atualidade. Tivemos conquistas como direito ao voto, a professar a fé em religiões de matriz africana, manifestar nossa cultura, lei de cotas e outros avanços”, explica Suíca.
O petista foi enfático ao citar a trajetória sangrenta que até hoje permeia a sociedade brasileira com o extermínio do povo negro. “É importante lembrar o legado dos irmãos que sentiram na carne o peso das mãos dos homens brancos, senhores e sinhás donos de engenhos que viviam uma vida abastada e confortável às custas do sangue e suor dos negros que torturavam até a morte. Promoviam carnificina e recebiam honrarias e terras, enquanto nossa gente mal tinha o que comer. Acumulavam fortunas, que até hoje servem aos seus descendentes [os grandes herdeiros do Brasil]”, completa. Categoria predominantemente negra, os garis e margaridas também foram lembrados por Suíca ao pedir a aprovação do projeto de regulamentação da profissão dos profissionais de limpeza urbana no país.
Racismo
Casos constante com situações e pessoas que carregam a mentalidade da época da escravidão africana, exemplos não faltam, como o caso do deputado Renato Freitas que sofreu racismo em via pública e agredido fisicamente por um homem branco, só que dessa vez ele reagiu. A torcedora do Avaí com suas falas xenofóbicas e racistas contra a torcida do Remo, onde a mesma apontava a cor da pele branca como um sinal de superioridade. “Casos lastimáveis e revoltantes são diários, num país em que temos que brigar por tudo, desde o mais básico como moradia e alimentação, até segurança, respeito e igualdade salarial. Porque em pleno século 21, profissionais negros ainda são considerados mão de obra barata”, conclui Suíca
_*Ascom de Luiz Carlos Suíca*_
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