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Com ares de convenção, plenária de Rui dá demonstração de força, mas evita símbolos do PT

[Com ares de convenção, plenária de Rui dá demonstração de força, mas evita símbolos do PT]
A plenária territorial do Programa de Governo Participativo (PGP) do pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Rui Costa, teve ares de convenção. Até o local foi escolhido a dedo para dar demonstração de força: o evento de peso foi realizado no Wet'n Wild, em Salvador, na noite desta quinta-feira (26). Foi o primeiro grande ato com a chapa majoritária completa.
Por outro lado, apesar de toda a agitação, o local praticamente não contou com símbolos tradicionais do PT. Nem mesmo as tradicionais bandeiras vermelhas, sempre presentes em grandes encontros políticos, pôde ser vista. A única coisa que remetia ao partido era a pequena estrela vermelha (sem a sigla da agremiação, diga-se) no cantinho do backdrop, ao fundo do palco onde estavam os aliados do Palácio de Ondina. Em contrapartida, militantes do Podemos e do Avante marcaram presença em peso, entoando jingles de campanha e munidos de bandeiras e cartazes.

Na ocasião, Rui confirmou os nomes dos suplentes de Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) na chapa majoritária.  O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) e a ex-prefeita de Sebastião Laranjeiras, Luciana Leão Muniz (PR), serão, respectivamente, primeiro e segundo suplentes de Wagner. Já os suplentes de Coronel serão Davidson Magalhães (PC do B) e a advogada Dra. Silvia Cerqueira (PRP). 
A escolha das segundas suplentes dá um sinal do desconforto do grupo com a falta de mulheres na chapa. Sinal este ainda mais evidenciado com a camisa escolhida por Lídice da Mata (PSB), impedida de tentar se reeleger à senatoria. "Nenhuma mulher a menos na política", dizia a frase estampada em letras garrafais na vestimenta. A pré-candidata, aliás, chegou discretamente e não conversou com os jornalistas.

Indagado pelo BNews, o governador negou as possíveis rusgas com o PSB, bem como um possível apoio da legenda ao candidato ao senado na chapa opositora, Jutahy Jr. (PSDB). "Aqui o PSB está na nossa coligação. Lídice [da Mata] vai compor a nossa chapa. Não existe essa hipótese [de apoio ao PSDB]. Eles [PSB] estão conosco. Os filiados estão comprometidos com o projeto de um novo Brasil. Não há nenhum cenário que eles apoiem uma candidatura do PSDB. PSDB é sinônimo de Temer, que é sinônimo de rejeição. O PSB está conosco e deve fazer no mínimo dois candidatos a federais e outros estaduais", reforçou.
Por outro lado, o pré-candidato ao Senado, Angelo Coronel (PSD), era só sorrisos após passar semanas sendo bombardeado por Lídice na mídia. Ele definiu o imbróglio com o PSB como "coisa do passado". "O PSB cedeu também o nome de Bebeto [Galvão] para suplente na chapa de Wagner. Essas rusgas já foram costuradas, já foram cicatrizadas. Agora é partir para o trabalho e para a vitória", minimizou ao BNews.

Wagner, por sua vez, se esquivou de responder perguntas do BNews sobre a possibilidade de ser candidato à Presidência. “A decisão, só tem uma pessoa para tomar: chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Eu realmente não vejo plano B, mas na hora certa ele vai decidir. Mas não sou eu o plano B”, exclamou.
fonte: bnews

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