
Ediana Luzia Frontini, de 46 anos, e o marido dela, Adriano Welten Faiolli, de 36 anos, são investigados por contratar Wellington da Silva Gomes para matar um ex-funcionário, Luciano Pessote
Nesta quinta-feira (4), a polícia do Espírito Santo (ES) prendeu um casal de pastores acusados de contratar Wellington da Silva Gomes, de 34 anos, para matar um trabalhador rural na cidade de Guarapari. O crime foi cometido em março de 2018. A informação foi dada pelo jornal Gazeta Online.
De acordo com a polícia, a motivação para o assassinato teria sido um terreno que era dividido entre o casal e a vítima. À publicação, o delegado responsável, Franco Malini, da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa de Guarapari, informou que o caso já era investigado desde o ano passado.
De acordo com ele, Ediana Luzia Frontini, de 46 anos, e o marido, Adriano Welten Faiolli, tinham uma dívida trabalhista com Luciano Pessote, de 42 anos. Parte de um terreno foi dado como pagamento para quitar a dívida. No entanto, como os pastores não queriam mais que ele morasse no local, começaram a dificultar a vida da vítima, cortando a água e a luz.
– Luciano morava com a esposa e um filho de pouco mais de um mês quando foi morto. Inclusive, no dia em que o crime aconteceu, ele havia levado a criança para fazer o teste do pezinho. Não conseguimos comprovar o pagamento do serviço, mas a ligação entre o crime e os pastores foi comprovado porque eles pagaram o advogado de Wellington, mesmo alegando não ter vínculos com ele – ressaltou o delegado.
Ediana e Adriano contrataram Wellington para cometer o crime. Ele fingiu ser um trabalhador rural durante um mês, quando armou uma emboscada para Luciano Pessote.
Na época, o responsável pela morte disse que agiu em legítima defesa.
– Em pouco tempo na propriedade, cerca de um mês, ele chegou até a registrar um boletim de ocorrência contra Luciano na delegacia de Domingos Martins. Acreditamos que tenha sido para armar um campo e, como ele fez depois, alegar legítima defesa, mas no exame cadavérico ficou confirmado que a vítima foi espancada e também levou um tiro. Wellington disse que Luciano estava armado e que ele mesmo havia jogado a arma no mato, mas nós nunca encontramos arma nenhuma – explicou Franco Malini.
Após o crime, o casal de pastores vendeu o terreno e abriu uma igreja em Venda Nova do Imigrante, onde foi preso.
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