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Vereadora chora e acusa bancada evangélica de LGBTfobia por não aprovar Plano de Cultura

 

Projeto tramita na Câmara há cinco meses

Vereadora chora e acusa bancada evangélica de LGBTfobia por não aprovar Plano de Cultura

Os parlamentares da oposição na Câmara Municipal de Salvador têm reclamado do receio da Bancada Evangélica em torno de temáticas LGBTQIA+. Nesta quarta-feira (1º), a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), do mandato coletivo Pretas Por Salvador, chorou com a resistência para aprovação do Plano Municipal de Cultura e do Plano para Infância e Adolescência.

O Plano de Cultura tramita na Câmara há cinco meses. O relator do projeto, Silvio Humberto (PSB), conversou com o Metro1 e diz que o motivo dos adiamentos é o embate sobre a inclusão da cultura LGBT no plano. 

Laina, a única representante LGBTQIA+ na Casa, que tem 43 cadeiras, reclama da LGBTfobia. "Já tem cinco meses que o Plano de Cultura está na Casa, construído pela Sociedade Civil e Poder Público. E nesse processo entre os eixos de cultura, tem a cultura LGBT. Na última semana, tivemos conversa com a bancada evangélica tentando dialogar com isso, uma tratativa muito forte com a FGM e as bancadas, pra gente conseguir que esse plano fosse aprovado", conta. 

"Aí surge o Plano para Infância e Adolescência, no mesmo período, e nesse os parlmanetares propõem emendas. Dentro da estrutura do plano, que também vem do Executivo, ele vem tratando da inclusão do tema de direitos sexuais e reprodutivos", diz a vereadora. De acordo com ela, o tema é importante devido aos números alarmantes de violações sexuais em crianças e adolescentes. 

No entanto, segundo Laina, a bancada mais conservador da Câmara leva a discussão novamente para o tema LGBT. "A fala deles era de que isso era erotizar a infância, sempre na perspectiva de LGBTfobia, de tratar como pedófilos e pederastas os homossexuais. A palavra é quase um tabu na Casa". 

"Recentemente tivemos um Projeto de Lei que foi rejeitado pelo CCJ: a criação do dia municipal de enfrentamento ao lesbocídio. Foi rejeitado por aumentar despesas do município. Como a criação de um dia faria isso? Isso tem a ver com a estrutura lgbtfóbica. Traz o cenário do contexto que estamos vivenciando", afirma Laina

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