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Ibititá: Ex-prefeito é alvo de operação da PF; grupo operou entre 2013 e 2020


Ibititá: Ex-prefeito é alvo de operação da PF; grupo operou entre 2013 e 2020

O alvo da Operação Rochedo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (5) , é uma organização que operou entre 2013 e 2016 na gestão do prefeito de Ibititá, Edicley Souza Barreto, o Cafu (PSD). Conforme a apuração, além do prefeito, o grupo era formado por empresários, agentes públicos, advogado, contadores e “laranjas”.

 

A estimativa é que a organização desviou mais de R$ 7 milhões durante as gestões de Cafu.  Ainda conforme a PF, entre 2013 e 2020, “o governo federal repassou vultosos recursos para o município de Ibititá oriundos do Pnate (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar), do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), contratos de repasse, pagamento de parcela dos “precatórios do Fundef” (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), bem como recursos destinados ao combate da pandemia de Covid-19”.

 

Nas investigações foi revelado que a Orcrim se apropriou de grande parte desses recursos por meio de licitações com suspeitas de fraudes, superfaturamento de contratos e lavagem de dinheiro. No período de 2013 a 2016, a PF diz que uma única empresa de construção civil firmou 15 contratos superfaturados com o Município de Ibititá, no valor de R$ 11 milhões. Essa mesma empresa, no mesmo período, repassou parte significativa desses valores para empresas constituídas em nome de “laranjas” do ex-gestor.  

 

Na gestão de 2017 a 2020, o mesmo Município fez uso de verbas oriundas dos “precatórios do Fundef”, do Fundeb e do Pnate para contratar irregularmente 3 empresas de um mesmo grupo familiar e ligadas ao antigo gestor municipal.

 

Apurou-se que a Orcrim lavou os recursos desviados: "(i) injetando capital em empresas de fachada controladas pelo ex-gestor, (ii) pagando as despesas pessoais dele e (iii) comprando veículos e imóveis para “laranjas” a ele vinculados. Junto com a Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal cumpre 31 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão temporária, de 2 de afastamento de cargo público".

 

Os investigados na operação vão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, superfaturamento de contratos, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.


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