O candidato ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez um pronunciamento, no fim da noite deste domingo (2), para comentar sobre a próxima etapa da sua campanha, o segundo turno das eleições.
Acompanhado de correligionários e da sua companheira, Janja, o ex-presidente se dirigiu ao público e falou sobre sua vontade de ganhar no primeiro turno. "Durante toda essa campanha a gente teve na frente perante a opinião pública, mesmo naqueles que não queriam que a gente ganhasse colocavam a gente em primeiro lugar", ressaltou o petista.
Segundo ele, há a confiança de que a chapa encabeçada por ele irá ocupar a vaga de presidente da República: "Quero dizer que a gente vai ganhar essas eleições. Isso para nós é apenas uma prorrogação".
Lula agradeceu a participação dos aliados durante a corrida eleitoral e a participação da imprensa na cobertura do pleito. Na ocasião, o presidenciável fez questão de parabenizar os eleitos, "independentemente do partido".
Na avaliação de Lula, o resultado apertado entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu oponente no segundo turno, é um reflexo do cenário há 4 anos. "Eu era tido como se fosse um ser humano jogado fora da política", categorizou.
"Vocês sabem que nosso país está pior. A economia não está boa, a qualidade de vida não está boa, que o emprego não tá bom, que a saúde não está boa. Precisamos recuperar esse país", exaltou-se o ex-presidente.
De acordo com o candidato, os próximos dias serão de empenho, portanto, ele cravou. "Para a desgraça de alguns, tenho mais 30 dias para fazer campanha".
"Vai ser importante, porque vai ser a primeira chance de fazermos um debate tête-à-tête com o presidente da República, para saber se ele vai continuar contando mentiras ou se vai falar a verdade para o povo brasileiro", esclareceu, se referindo aos debates.
O petista disse ainda que o próximo passo é, já nesta segunda-feira (3), iniciar a campanha, dialogar com forças políticas e focar no convencimento da sociedade acerca da sua plataforma política.
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