O Ministério Público de São Paulo (MP/SP) pediu à Justiça que Eliza Matsunaga volte à prisão. Condenada por matar e esquartejar o marido, ela pode ser reconduzida por falsificar o atestado de antecedentes criminais, segundo investigou a Polícia Civil de Sorocaba, cidade no interior paulista. A paraense trabalha, atualmente, como motorista de aplicativo em Franca, também no interior do estado de São Paulo, onde mora.
O pedido de suspensão do livramento condicional de Elize foi feito pelo promotor Odilon Nery Comodaro, da Comarca de Franca. No dia 27, foi feita uma busca e apreensão contra ela, que foi detida e levada ao distrito policial de Sorocaba para responder à denúncia de uso de documentos falsos. Ela prestou depoimento e foi indiciada.
Nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, afirmou que a reincidência criminal é uma das realidades que as autoridades enfrentam e destacou que Matsunaga havia sido solta pela progressão de pena. Elize negou a autoria da adulteração, foi indiciada e liberada.
A promotoria entende que ela cometeu ato infracional e pediu a suspensão da liberdade provisória. O MP informou que ainda aguarda a decisão da Justiça. Caso a condicional seja suspensa, Elize voltará para a penitenciária feminina de Tremembé, local em que cumpria a pena de 16 anos e 3 meses de prisão.
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