A mulher morta a tiros na tarde de terça-feira (7) no bairro Itapuã, em Salvador, foi identificada como Daiane Alves de Souza, de 23 anos. A vítima foi surpreendida por homens armados, que chegaram na Rua Professor Souza Brito, por volta das 16h, a bordo de uma motocicleta.
Daiane foi baleada enquanto estava sentada em uma calçada, em frente a uma distribuidora de bebidas, e na companhia de outras duas pessoas. Testemunhas afirmam que ela foi morta com pelo menos sete tiros. De acordo com informações da Record TV Itapoan, um turista argentino que estava nas proximidades também foi atingido e socorrido com vida por moradores do bairro.
Ainda de acordo com a afiliada da Record TV, o estrangeiro estava no bairro em busca de uma casa para alugar.
Daiane trabalhava na Rua Professor Souza Brito vendendo bebidas e água de coco. Não há, até o momento, informações sobre o que teria causado o ataque a tiros que resultou em sua morte.
"A gente conhecia ela, todo mundo comprava coco com ela, era bem conhecida. A gente tá bem abalado, foi bem de repente", disse uma mulher em entrevista à TV Bahia
"Ela era uma pesso trabalhadora, tranquila, prestadora, fifcava sempre aqui. Eu era cliente dela, comprava sempre água de coco na mãe dela, às vezes, uma cervejinha no final de semana", completou um homem.
Investigação
A Polícia Civil diz que o crime está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e que “equipes da especializada já estão colhendo os depoimentos de testemunhas e analisando as imagens de câmeras de vigilância da região”.
A Instituição não confirmou a nacionalidade do homem ferido, mas informou que ele seria um cliente que estava em frente ao depósito de bebidas. Ele foi levado para uma unidade de saúde e o seu quadro cliníco é desconhecido.
A Polícia Militar afirma que policiais militares da 15ª Companhia Independente da PM (CIPM) foram acionados pelo Cicom para averiguar uma denúncia de duas pessoas caídas ao solo, vítimas de disparos de arma de fogo. “A área foi isolada pelos PMs, que acionaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a remoção do corpo e realização de perícia. A autoria e motivação serão investigadas pela polícia judiciária”, diz trecho de uma nota emitida pela corporação.
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