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Esposa do 'Faraó dos Bitcoins', é presa nos Estados Unidos

 


Mirelis Zerpa estava foragida da Justiça do Brasil e foi capturada por estar ilegalmente nos EUA. Ação foi cooperação entre a Polícia Federal e o governo americano


Na manhã de quarta-feira, Mirelis Dias Zerpa, mulher de Gladison Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", foragida da Operação Kryptos, foi detida em Chicago, nos Estados Unidos. A prisão resultou de cooperação internacional entre a Polícia Federal, o U.S Immigrations and Customs Enforcement (ICE) e o Serviço Secreto norte-americano. A detenção ocorreu devido à ilegalidade de sua permanência nos EUA.

Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro/RJ pelos crimes praticados contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa.

De acordo com a Operação Kryptos, a investigada era proprietária de uma empresa de consultoria em Cabo Frio/RJ, em nome da qual, a partir de 2015, foram firmados contratos de prestação de serviços para investimento em bitcoin, os quais eram oferecidos ao público em geral, incluindo pessoas jurídicas. Tais contratos prometiam rendimentos fixos mensais em uma quantia específica, sem autorização ou registro junto à Comissão de Valores Mobiliários.


Com as investigações, foi possível constatar que Mirellis, Gladison e cúmplices constituíram extensa rede para lavagem de dinheiro, que chegou a movimentar cerca de R$ 38 bilhões (trinta e oito bilhões de reais) entre 2015 e 2021.

Segundo a Polícia Federal, o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, dono da GAS Consultoria é acusado de comandar esquema milionário de lavagem de dinheiro.

De acordo com a investigação, a empresa de Glaidson, com sede na Região dos Lagos, é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides financeiras ou "esquemas de ponzi", calcado na efetiva oferta pública de contrato de investimento, sem prévio registro junto aos órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido.

A movimentação financeira das empresas envolvidas nas fraudes apresentou cifras bilionárias. Glaidson prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em bitcoins, mas os investigadores afirmam que a GAS nem sequer reaplicava os aportes em criptomoedas, enganando duplamente os investidores.


informações: Extra

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