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Pastor evangélico preso por estuprar fiéis embriagava vítimas; Uma das fiéis foi levada para um Motel

 



Na última sexta-feira, 19 de janeiro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu um pastor, acusado de estupro de vulnerável e violação mediante fraude. Ângelo Ventura Siqueira, de 50 anos, atuava na igreja Ministério Terra do Deus Vivo, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os crimes cometidos pelo líder religioso aconteceram entre 2010 e 2021.

A prisão de Ângelo ocorreu após três vítimas procurarem a polícia e contarem como eram violentadas pelo homem, que usava da fé para atrair e manter as mulheres em silêncio. Agentes da Delegacia da Mulher de São Gonçalo foram os responsáveis por prender o pastor. A unidade policial segue investigando o caso.

Como o pastor agia?

De acordo com as vítimas, elas eram atraídas pelo pastor para a casa dele, para a igreja e outros lugares, como lanchonetes, shoppings centers, montes, praias (em horários noturnos) e até mesmo no carro dele. Para justificar os locais, Ângelo alegava que eram encontros de gabinete pastoral.

Ele também perguntava sobre intimidades das vítimas, se tinham relação sexual com alguém e as acariciava, sempre dizendo que aquilo não era “pecado”, e também para as impedir de contestá-lo. Em muitos encontros, Ângelo ofereceu vinho às vítimas, violentando-as em estado de embriaguez.


Caso de vítima abusada em motel

Uma das mulheres contou que o pastor chegou a levá-la para um motel, já bastante alcoolizada. Quando chegaram no local, ela o questionou sobre o que estavam fazendo ali, já que o pastor era casado. Ele teria respondido que era uma passada rápida, até que ela se recuperasse.

Contudo, a vítima contou que ele tirou a sua roupa, lhe deu banho e deitou sobre seu corpo. Depois, sem se lembrar do que aconteceu de fato, ela perguntou se teria havido penetração, após sentir uma ardência na região da vagina, ao que ele confirmou e disse que “tinha errado”.

Figura paterna para as vítimas

De acordo com a polícia, as vítimas que denunciaram o pastor têm de 20 a 40 anos e cresceram em lares sem presença paterna ou têm relação fragilizada com a família.


A partir dessas informações, Ângelo se demonstrava interessado em ajudá-las a se estruturar emocionalmente, e sendo a figura masculina que faltou na vida delas. Inclusive, ele se apresentava como “paistor”, mistura de pai com pastor.

Em depoimento à polícia, as vítimas relataram que o pastor afirmava ter por elas o “carinho de um pai”, justificando os abusos como ensinamentos paternos e orientações para a vida conjugal com futuros maridos.


Ângelo teria dito a uma das mulheres que iria “ensinar como um homem deve tratar uma mulher”, estabelecendo um padrão: “depois disso você não vai admitir que nenhum homem te trate menos que isso”. Outra vítima revelou ter sido agredida, quando se negou a ter relações sexuais com o pastor.


canalcienciascriminais.com.br

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