Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
Nesta segunda-feira (8), a defesa de Jair Bolsonaro declarou que o ex-presidente não tinha "qualquer ingerência" sobre os presentes recebidos durante as viagens presidenciais.
Os advogados Paulo Bueno e Daniel Tesser afirmaram que os presentes são recebidos pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) da Presidência da República, e passam por um rígido processo de catalogação, no qual o presidente não tem interferência. Eles também mencionaram que as joias foram devolvidas após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) em março de 2023.
A manifestação dos advogados foi divulgada após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo do relatório que denunciou Bolsonaro e mais 11 investigados pelo desvio de joias sauditas. De acordo com a Polícia Federal (PF), os desvios podem chegar a R$6,8 milhões.
Ainda segundo a PF, parte das joias sauditas recebidas pelo governo do ex-presidente foi transportada para fora do país em uma mala no avião presidencial no dia 30 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro deixou o Brasil para passar uma temporada nos Estados Unidos ao final de seu mandato. Com informações do site metro1.