Na segunda-feira (2/9), uma adolescente de 16 anos, Gabriela da Silva Pereira, foi brutalmente assassinada em Cáceres, Mato Grosso, após criticar a qualidade da maconha vendida por uma facção criminosa local. Gabriela foi capturada, torturada e morta poucas horas depois de fazer uma live nas redes sociais, onde denunciava a droga que havia adquirido.
Motivação do Crime
Segundo a Polícia Civil, Gabriela tornou-se alvo dos criminosos após a transmissão ao vivo, que foi interpretada como uma propaganda a favor de um grupo rival. O delegado Marlon Nogueira, responsável pela investigação, explicou: "A vítima fez uma live criticando a maconha da facção que decretou sua morte. Eles acharam que ela estava favorecendo o grupo rival."
Sinais de Tortura
O corpo de Gabriela foi encontrado em uma rua do bairro Nova Era, em Cáceres, com sinais evidentes de tortura. Testemunhas informaram que a jovem foi amarrada, agredida e executada. A investigação revelou que ela foi levada para uma casa no loteamento Jardim Primavera, onde ocorreu a tortura e o assassinato. No local, a polícia encontrou roupas e objetos queimados, além de manchas de sangue.
Prisões e Investigações
Dois suspeitos, de 20 e 24 anos, foram presos em flagrante e autuados por tortura, organização criminosa e homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. Um dos suspeitos confessou o crime e indicou a participação do segundo envolvido, que foi localizado posteriormente. A investigação continua para identificar outros possíveis envolvidos na execução. As informações são do site metropoles.