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Pastor é preso dois anos após ser denunciado por dopar e estuprar homem, diz delegado

 

Pastor Jean Carlos Skiba — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Vítima foi levada para apartamento do homem e deixada inconsciente e sem roupas na rua após o crime, segundo polícia. Inicialmente Jean Carlos Skiba foi inocentado, mas após recurso do MP foi condenado por estupro de vulnerável. Defesa dele disse que vai se manifestar apenas nos autos do processo.


O pastor de uma igreja evangélica foi preso dois anos depois de ser denunciado por dopar e estuprar um homem de 27 anos em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, no golpe conhecido como "Boa Noite, Cinderela".

De acordo com a Polícia Civil, o pastor, que na época tinha 37 anos, drogou a bebida da vítima com um remédio contra insônia, levou o homem para o próprio apartamento e, após estuprá-lo, o deixou desacordado, sem roupas e sem celular no meio da rua.

O caso foi denunciado e investigado em 2022, quando, segundo o delegado Derick Moura Jorge, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão encontrou algumas provas na casa do pastor.

"Foram localizados na residência do investigado o aparelho celular da vítima, a camisa usada pela vítima no dia dos fatos, bem como o medicamento [usado para dopar a vítima], sendo apreendido o aparelho celular do autor, no qual continham buscas relacionadas aos efeitos do citado medicamento para a prática de crimes sexuais, o que demonstra que o investigado teria planejado a sua conduta de modo premeditado", afirma Jorge.

Na época, a polícia pediu a prisão preventiva de Skiba, mas, segundo o delegado, a Justiça não aceitou por entender que as provas eram insuficientes.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público (MP), que oficializou a denúncia criminal. Porém, durante o julgamento o pastor foi inocentado, "sob o argumento de que as provas eram insuficientes", reforça o delegado.

"Inconformado, o Ministério Público apresentou recurso, tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná reformado a sentença de primeiro grau e condenado o investigado à pena de oito anos e três meses de prisão em regime fechado", explica.

O mandado de prisão foi expedido no dia 30 de outubro de 2024 e cumprido no dia 5 de novembro.

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