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Oito em cada dez brasileiros sentem alta no preço dos alimentos, diz Quaest

 




Foto: Bahia Notícias

As famílias brasileiras de todas as classes sociais notaram a elevação de preços dos alimentos e das contas de água e energia elétrica, mostra pesquisa Quaest divulgada neste domingo (16).
 

Oito em cada dez dizem que preço dos alimentos subiu. A percepção é praticamente semelhante entre as classes sociais. Os preços mais baixos foram citados por menos de 10% de todas as faixas de renda. Já a percepção de estabilidade varia entre 11% (classe baixa) e 14% (classe alta).

Avaliações confirmam os números da inflação oficial. Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apontam que os preços dos itens do grupo de alimentos e bebidas subiram nos últimos cinco meses. A alta acumulada de 5,4% no período supera a inflação de todo o ano de 2024 (4,83%).
 

Alimentação dentro de casa puxa a sequência de altas. Somente em janeiro, a variação de 1,07% dos produtos consumidos no domicílio foi puxada pelos preços da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%).

Problemas climáticos interferiram na alta dos preços. "O índice foi puxado pela alta dos itens alimentícios, que sofreram influência de condições climáticas adversas, em vários períodos do ano e em diferentes localidades do país", afirmou Fernando Gonçalves, gerente responsável pelo IPCA, na divulgação do índice de 2024.
 

SERVIÇOS ESSENCIAIS
 

Tarifas de água e eletricidade também pesaram no bolso. O encarecimento dos serviços essenciais foi sentido, principalmente, pelas famílias da classe baixa (69%). O percentual reduz entre as classes média (66%) e alta (64%), conforme a disponibilidade da renda.

Aumento das contas de água e esgoto ocorre há três meses. Os dados do IPCA sinalizam que as tarifas do serviço avançaram 0,97% em janeiro, maior variação mensal para o mês desde 2023 (1,44%).

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