Foto: Bahia Notícias
Oito em cada dez dizem que preço dos alimentos subiu. A percepção é praticamente semelhante entre as classes sociais. Os preços mais baixos foram citados por menos de 10% de todas as faixas de renda. Já a percepção de estabilidade varia entre 11% (classe baixa) e 14% (classe alta).
Alimentação dentro de casa puxa a sequência de altas. Somente em janeiro, a variação de 1,07% dos produtos consumidos no domicílio foi puxada pelos preços da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%).
Tarifas de água e eletricidade também pesaram no bolso. O encarecimento dos serviços essenciais foi sentido, principalmente, pelas famílias da classe baixa (69%). O percentual reduz entre as classes média (66%) e alta (64%), conforme a disponibilidade da renda.
Aumento das contas de água e esgoto ocorre há três meses. Os dados do IPCA sinalizam que as tarifas do serviço avançaram 0,97% em janeiro, maior variação mensal para o mês desde 2023 (1,44%).