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| foto: ilustrativa google |
MERENDA ESCOLAR É QUESTIONADA
A situação crítica da insegurança alimentar em Muniz Ferreira, já confirmada pela pesquisa TRIA e exaustivamente denunciada pelo PIRÔPO NEWS, projeta uma sombra preocupante sobre um dos pilares de combate à fome e de garantia de aprendizado: a Alimentação Escolar.
A população se sente abandonada pelas autoridades municipais e procuram com frequência o ex-prefeito gerson Quadros e a imprensa para denunciar as mazelas do município.
Antes da pesquisa do TRIA em maio o nosso site visitou Muniz Ferreira e mostrou a situação precária de uma família que mora na localidade do Onha em um barraco, passando fome e diversas privações, um retrato da realidade de muitas famílias na cidade.
O PIRÔPO NEWS, no exercício de sua função social e amparado pela liberdade de imprensa garantida pelo Artigo 220 da Constituição Federal e pela vitória democrática da ADPF 130 (que assegurou a plena liberdade de informação jornalística sem censura prévia), levanta o questionamento: A merenda escolar em Muniz Ferreira está à altura da necessidade de seus alunos, muitos deles em situação de vulnerabilidade e fome crônica?
A má qualidade e/ou a insuficiência da merenda podem anular os esforços educacionais, pois um aluno com fome não aprende. A escola é, para muitas crianças do município – especialmente aquelas em situação extrema como a família do Onha –, a única fonte de nutrição adequada e regular.
A Merenda: Da Fome à Aprendizagem
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) exige que a merenda fornecida garanta as necessidades nutricionais dos alunos durante o período em que estão na escola. No entanto, com a disparada da insegurança alimentar na zona rural e periferia, a merenda assume um papel ainda mais crucial.
Se Muniz Ferreira enfrenta um quadro grave de fome, a alimentação escolar deveria ser tratada como prioridade máxima, com cardápios reforçados e fiscalização rigorosa.
O silêncio da Secretaria de Educação e da gestão do Prefeito Professor Gileno sobre a qualidade e a logística de distribuição da merenda levanta sérias dúvidas:
- A qualidade nutricional atende às necessidades de crianças subnutridas ou em risco?
- Há desperdício ou desvio de recursos destinados à compra de alimentos de qualidade?
- A fiscalização do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) está sendo transparente e eficiente?
A Cobrança é Urgente
A inação em relação aos dados do TRIA e a falta de transparência sobre a merenda formam um ciclo vicioso de descaso. A Câmara de Vereadores tem a obrigação de convocar audiências públicas para discutir a aplicação dos recursos da merenda e exigir um plano de emergência alimentar nas escolas.
A garantia do direito à educação e à saúde passa, inegavelmente, por um prato de comida digno e nutritivo na escola. O PIRÔPO NEWS reitera a cobrança por transparência e ações imediatas:
- Prefeito Gileno e Secretário(a) de Educação: Apresentem o plano de ação emergencial para reforçar a alimentação escolar e garantam que o cardápio reflita a gravidade da insegurança alimentar no município.
- Câmara de Vereadores: Fiscalizem a compra de alimentos, a aplicação dos recursos e a qualidade da merenda, assegurando que o dinheiro público chegue em forma de comida de verdade na mesa dos alunos.
A imprensa livre continuará iluminando os fatos, lembrando que a voz da comunidade e a denúncia jornalística são as ferramentas essenciais para a defesa dos direitos básicos.

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