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Os dados mostram, ainda, que a maioria dos acidentes ocorreu durante a fase de decolagem do avião, sendo que a falha do motor foi o tipo de ocorrência mais comum. Já o julgamento da pilotagem foi o principal fator determinante para que os acidentes que tiveram as apurações concluídas (cerca de 20%).
"Como todo acidente aeronáutico é resultado não de um, mas de uma série de fatores inter-relacionados, vemos que toda uma indústria tem trabalhado para reduzir essas ocorrências. Após cada investigação, o Cenipa emite recomendações dirigidas a fabricantes, empresas, escolas e mesmo à Anac", explicou Solange Galante, especialista em aviação.
Os dados do Cenipa mostram também que os números de incidentes graves, situações na aviação que indicam que potencialmente poderia ter acontecido um acidente, se mantiveram praticamente estáveis. Foram 78 ocorrências em 2019, enquanto 2018 teve 79.
Por outro lado, o número de incidentes, pequenas ocorrências que afetam a segurança na aviação, tiveram um aumento expressivo de 198 ocorrências em 2018 para 265 em 2019, uma variação positiva de 25%.
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