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Com 'obras avançadas', Memorial das Baianas deve reabrir em dezembro após reforma

foto: ABAM


por Jamile Amine


A prefeitura de Salvador prevê entregar ainda este ano a reforma para a recuperação do Memorial das Baianas, localizado na Praça da Sé, no Centro Histórico de Salvador. Nesta quarta-feira (20) completaram dois meses da assinatura da ordem de serviço pelo prefeito Bruno Reis, que finalmente marcou o fim do imbróglio burocrático envolvendo a liberação da verba federal  que acabou atrasando o início da obra.

 

“A obra de recuperação do Memorial das Baianas, executada pela Superintendência de Obras Públicas – Sucop –, está prevista para ser concluída no mês de dezembro”, informou a autarquia, segundo a qual “a obra está avançada, faltando ser realizado apenas as instalações de revestimento, como pintura”. Segundo a Sucop, até o momento o memorial já passou por “alteração de layout e paisagismo”, além de “serviços estruturais como impermeabilização, revestimento e instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias”.

 

Com o orçamento de R$ 384 mil da União, via emenda parlamentar do deputado Márcio Marinho, o projeto de recuperação desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) prevê intervenções da cobertura, complementação em laje pré-moldada, melhorias no revestimento das paredes, no piso e nos forros, além de pintura, instalação de esquadrias de madeira, metálica e vidro.  

 

EXPECTATIVA PARA RETOMADA

Imagem do memorial em 2019 | Foto: Jamile Amine

 

O Memorial das Baianas foi inaugurado em 2009, com o objetivo de preservar a tradição e a história das baianas do acarajé, ofício registrado como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

 

Fechado desde 2020, em virtude da pandemia da Covid-19, o museu viu acelerar o processo de degradação que já vinha ocorrendo ao longo dos anos, após uma série de arrombamentos e roubos e danos causados por agentes naturais .

 

Com o início da revitalização, a esperança para voltar a abrir as portas e receber os visitantes se renovou, apesar de ainda não ser possível visualizar em primeira pessoa o avanço da reforma. “A obra está lá, como eles botaram tapumes e fecharam tudo, a gente não sabe como está acontecendo”, comentou Rita Santos, coordenadora da Associação das Baianas de Acarajé e de Mingau (Abam). 

 

“Verão chegando, a praça fica lotada o dia inteiro, mas com os tapumes fica bem apertadinho. E outra, a gente está no aguardo desde março de 2020 sem trabalhar. Está difícil, então a gente está na expectativa”, pontuou a líder da categoria, revelando que após o início das obras precisou mudar de endereço, mas segue de perto, observando tudo. “Saímos de lá no finalzinho de agosto, estou funcionando inclusive em uma sala alugada no Edifício Themis, em frente ao memorial, para estar atendendo às baianas”, explicou.

 

O fato é que as Rita, as demais baianas de acarajé e os turistas vão precisar conter a ansiedade e esperar até dezembro. Isto porque, segundo a Sucop, “apesar da proximidade da entrega, a abertura antes da finalização da intervenção não será possível”.


fonte: BN

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