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Esquema de propina no MEC envolvia até compra de Bíblias, dizem prefeitos

 

Foto compartilhada nas redes sociais mostra proximidade Há três homens na foto, de terno: o ministro está à esquerda, de olhos fechados e cabeça inclinada; o outro segura fala ao microfone e o terceiro aparece ao fundo ente o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, com os pastores Arilton Moura (ao fundo) e Gilmar Santos. Eles estavam em culto em Goiânia (GO)(foto: Reprodução/Redes sociais)



Um dos gerentes municipais afirmou que o pastor Arilton Moura pediu uma oferta de R$ 40 mil para a igreja dele. 'Uma mão lava a outra, né?', teria dito o religioso ao prefeito


Novos relatos de prefeitos que estiveram em reuniões do Ministério da Educação (MEC) confirmam a negociação paralela feita pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos para que os líderes municipais consigam preferência na liberação de recursos da pasta. Os políticos afirmam que os religiosos cobravam valores em dinheiro, entre R$ 15 a 40 mil, e até mesmo compra de Bíblias para garantir que as demandas fossem atendidas.

Os relatos foram feitos pelos prefeitos de Bonfinópolis (GO), Kelton Pinheiro, e o de Boa Esperança do Sul (SP), José Manoel de Souza, ao jornal O Globo, na quarta-feira (23/3). Kelton se reuniu no MEC com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em 11 de março de 2021, junto a outros 15 líderes municipais.

Ele conta que Ribeiro fez um discurso anticorrupção e depois deixou o local acompanhado pelos pastores Gilmar e Arilton. Depois, os religiosos convidaram o grupo de prefeitos para um almoço, ocasião em que Arilton perguntou as demandas de Kelton. Após contar ao religioso que o município de Bonfinópolis precisava de uma nova escola, o pastor revelou como os recursos poderiam ser garantidos.

“(Arilton) disse que eu teria que dar R$ 15 mil para ele naquele dia, para ele poder fazer a indicação. (Ele disse): ‘transfere para minha conta, é hoje (...) No Brasil as coisas funcionam assim’”, relata.

Logo depois, o pastor acrescentou que o prefeito também deveria dar “uma oferta para a igreja”: a compra de Bíblias. “Seria uma venda casada. Eu teria que comprar essas bíblias, porque ele estava em campanha para arrecadar dinheiro para a construção da igreja”, contou Kelton.

‘R$ 40 mil para ajudar a igreja. Uma mão lava a outra né?’, diz pastor

Em 13 de janeiro do ano passado, o prefeito José Manoel de Souza, de Boa Esperança do Sul (SP), esteve no MEC para protocolar um pedido de recursos para ampliar uma escola e para instaurar um sistema público de ônibus escolar. Junto com 30 gestores municipais, ele foi convidado para almoçar com o pastor Arilton.

No restaurante, ele perguntou qual era o trâmite de avaliação das demandas e a posterior liberação de recursos e foi surpreendido. Além dos recursos solicitados, o religioso ainda ofereceu escolas profissionalizantes para o município liderado por José.

“Ele falou: ‘se você quiser, eu passo um papel agora, ligo para uma pessoa e as escolas profissionalizantes vão chegar ao seu município, mas em contrapartida, você precisa depositar R$ 40 mil para ajudar a igreja. Uma mão lava a outra, né?” conta José. O político afirma que garantiu ter agradecido e negado a proposta.


fonte:  correiobraziliense

1 Comentários

  1. tudo em nome de nosso senhor Jesus Cristo... Ore a Deus em seu quarto de portas fechadas . pq pra ir em uma igreja com certos tipo de pastos.. não vale a pena.

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