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NASA lança nesta segunda foguete projetado para levar humanos à Lua

Missão Artemis 1 marca o primeiro passo para a retomada da exploração tripulada

Imagem: Pixabay 

Nesta segunda-feira (29), após meio século, a Nasa voltará a lançar um foguete projetado para levar humanos à Lua. A missão Artemis 1 marca o primeiro passo para a retomada da exploração tripulada do espaço profundo pelos Estados Unidos, quase duas décadas após a agência espacial americana receber instruções para tanto.

Batizado de Space Launch System (Sistema de Lançamento Espacial), ou SLS, o foguete gigante (98 metros) é um misto de novidade com herança. Problemático, ele ao menos deixa agora de ser uma miragem. Se tudo correr bem, seus motores poderão ser ativados às 9h33 (de Brasília) numa escalada que o levará à órbita terrestre e depois, numa injeção translunar, impulsionando a cápsula Orion rumo à Lua.

A janela de lançamento nesta segunda dura duas horas. Caso não seja possível voar nesta data, há outras reservadas, nos dias 2 e 5 de setembro. Se passar disso, as coisas se complicam mais, em razão da certificação do dispositivo de autodestruição a ser ativado caso o foguete saia do curso previsto.

Dizer que há incertezas é ser gentil. A Nasa não lança um foguete desse tipo desde 1973, quando foi lançado o último Saturn 5, foguete responsável pelas primeiras expedições humanas à Lua, no programa Apollo. (Por sinal, na ocasião, ele serviu ao transporte de um laboratório orbital, o Skylab; o último voo lunar com um Saturn 5 ocorreu em dezembro de 1972, na derradeira missão Apollo 17.)
Ninguém que trabalhe na agência hoje estava lá. Além disso, o SLS passou por muitas dificuldades técnicas, programáticas e orçamentárias para chegar à plataforma 39B do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida, de onde deve subir ao espaço.

Entender o percurso é perceber que o novo foguete lunar da Nasa já nasceu velho e obsoleto, em parte porque sua gestação precisou atender a demandas políticas em detrimento de escolhas técnicas.

Um passo atrás, dois à frente As escolhas feitas para o SLS parecem hoje absurdas: um foguete descartável baseado em tecnologias e métodos originalmente desenvolvido nos anos 1970 para um veículo reutilizável, a um custo exorbitante (entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões por voo) e com uma cadência de voos modorrenta (é razoável esperar um lançamento a cada dois anos, embora a Nasa diga que a frequência pode aumentar com o futuro).



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