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Equipe de Lula critica omissão de Bolsonaro, mas comemora aceno de ministro


Equipe de Lula critica omissão de Bolsonaro, mas comemora aceno de ministro

Aliados do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enxergaram no pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) na tarde desta terça-feira (1º) um reconhecimento envergonhado de sua derrota nas eleições, corroborado pela declaração do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).
 

Na avaliação desses aliados, o fato mais importante não foi a fala do presidente, mas o compromisso público do ministro da Casa Civil de dar início à transição de governo. Em nenhum momento, Bolsonaro cumprimentou Lula pela vitória. Nogueira assumiu o microfone depois de Bolsonaro.
 

"O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou, quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição", disse Ciro Nogueira.
 

"A presidente do PT, segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei do nosso país", seguiu o ministro.
 

Ao comentar o pronunciamento de Bolsonaro, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nas redes sociais que ele incentivou os bloqueios de caminhoneiros, sendo o "primeiro e único a apostar no caos diante da derrota".
 

"Lula disputou seis eleições presidenciais. Quando perdeu, acatou o resultado e nunca promoveu arruaça. Bolsonaro é o primeiro e único a apostar no caos diante da derrota. Reconhecer bloqueios como movimentos pacíficos é incentivá-los. Irresponsável, nunca pensou no país", publicou Gleisi.
 

Terceira colocada no primeiro turno, a senadora Simone Tebet (MDB), que se engajou na campanha de Lula no segundo turno, afirmou que Bolsonaro vai deixar o cargo sem reconhecer a derrota e "sem colocar o povo em primeiro lugar".
 

"Resumo da fala do presidente: após 48h de absoluto silêncio, ele vai deixar o cargo sem reconhecer a derrota. Terminará como sempre foi: personalista, autocrata, agente do caos. Sem colocar o povo em primeiro lugar", escreveu nas redes sociais.
 

Tebet disse ainda que o processo eleitoral se deu de "forma absolutamente correta". "As urnas falaram. É preciso escutar a voz das urnas e promover um grande trabalho de pacificação e união nacional", escreveu a senadora.
 

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que Bolsonaro não cumprimentou Lula e "terceirizou" a transição a Ciro. Ele disse ainda que o chefe do Executivo "timidamente" pediu para que acabassem os bloqueios de caminhoneiros pelo país.
 

"Foram dados dois sinais: um contra a balbúrdia que eles mesmo estão fazendo e o outro que começou a transição, e isso é importante", disse.
 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) afirmou que Bolsonaro fez um reconhecimento envergonhado sem citar o nome do vitorioso, o que é inédito no Brasil.
 

Randolfe lembra, porém, que a transição é uma imposição legal, não sendo facultativa ao presidente. "Bolsonaro não conhece a máxima da democracia. Ao derrotado, não cabe o ódio. Ao vitorioso, não cabe a soberba".
 

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que teve assento na coordenação de campanha de Lula, afirmou que a fala de Bolsonaro foi de uma "liderança acuada e isolada".
 

"Uma fala cheia de implícitos e na defensiva. Não pede para os caminhoneiros saírem das estradas, mas evidencia o direito de ir e vir; não reconhece o processo eleitoral, a democracia, mas diz que joga nas 'quatro linhas', ou seja, respeita as regras. É a fala de uma liderança que abdica do papel de sair pelas portas da frente do seu mandato", disse Edinho.

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