‘Tudo que é feito pela esquerda é bacana. O lado de cá é o tempo todo, ‘ah são antidemocráticos’. Até de terroristas são chamados’, disse o presidente
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Foto: Reprodução, redes sociais |
(Jamile Amine - Bahia.ba) Recluso desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) rompeu o silêncio em último pronunciamento antes de deixar o Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (30), e se dirigiu aos seus apoiadores.
O ainda chefe do Executivo voltou a questionar a lisura das eleições e a atuação da Justiça, a quem classificou como parcial, e defendeu os bolsonaristas envolvidos em protestos que pedem ruptura institucional para inviabilizar a posse do presidente eleito.
“O que acontece, qualquer medida de força sempre há uma reação. Você tem que buscar o diálogo para resolver, não pode dar um soco na mesa”, disse ele ao criticar o judiciário por punir atos antidemocráticos. “Se você duvidar da urna, você tá passível de responder processo”, queixou-se Bolsonaro, citando a multa de R$ 22,9 milhões imposta ao seu partido, PL, por litigância de má fé.
Segundo o mandatário, sua campanha atraiu massas para as ruas de forma “espontânea”. “O que houve pelo Brasil foi manifestação do povo, não tinha liderança…”, argumentou, defendendo que tais atos se tratam de “protesto pacífico, ordeiro, seguindo a lei”, que têm que ser respeitados.