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Mulher que denunciou estupro coletivo em festa de PMs revela depressão

 


A mulher de 33 anos que denunciou ter sido estuprada por 12 homens, sendo 11 policiais militares (PMs), durante uma festa no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, em julho do ano passado, disse ter sofrido de depressão em decorrência da violência sexual.

Entrevista à TV Tribuna, ela conta que registrou o boletim de ocorrência em dezembro, após descobrir que estava grávida de quatro meses, para conseguir fazer o abordo legal. A vítima disse ter recebido uma oferta de R$ 30 mil dos policiais para ficar em silêncio. O caso é investigado por uma sindicância da PM.

“Eu lembro que eles falavam: Vem, tudo não vai vir, irmão? Vem logo. É a tua vez. Sabe, tipo assim… Quando eu lembro dessas coisas, meu Deus… Fica na minha cabeça isso. Não sai”, disse a vítima.

O estupro coletivo teria ocorrido em julho de 2023, em uma casa alugada por um grupo de PMs na praia de Pernambuco. Cerca de 20 pessoas estavam na festa, sendo que 12 teriam participado do crime.

Segundo a mulher, ela teve relação sexual consensual com um dos policiais que estava na festa, mas acredita ter sido dopada. Para o advogado dela, Allan Kardec Iglesias, a suspeita é que os responsáveis pelo estupro coletivo tenham colocado alguma substância na bebida da vítima.

“Nós fomos pro quarto, tivemos relações sexuais e, depois disso eu já apaguei. Depois disso eu só lembro que escutei vozes, mais de uma. Eram eles se organizando entre eles pra praticar”, disse a mulher de 33 anos.

A vítima conta que só acordou no dia seguinte, sem saber o que tinha acontecido. Ela afirma ter sido informada sobre o ocorrido por uma outra mulher que estava na festa. “Ela me disse: ‘Você estava em um quarto com vários caras. Safadinha, hein’. E eu respondi que não, que na verdade eu nem sabia o que estava acontecendo. Foi quando ela começou a ficar preocupada”.

Investigação

Em fevereiro, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo pediu que a Corregedoria da PM investigasse e afastasse das ruas os agentes suspeitos de envolvimento no estupro coletivo. Os policiais já foram ouvidos pela sindicância aberta pela corporação, mas não foram afastados por falta de provas.

Segundo o advogado, a mulher não pretendia procurar a polícia inicialmente. Entretanto, como descobriu que estava grávida e queria realizar aborto legalmente, foi informada que era necessário fazer o registro do estupro coletivo.

“Ela não queria levar o caso adiante. Tinha medo da situação e até de como poderia ficar a imagem dela. Em dezembro, ela descobriu que tinha engravidado em decorrência desse caso e decidiu fazer a interrupção da gravidez. Para isso, precisou fazer o B.O”, disse o advogado, que não representava a vítima na época.

Segundo ele, foi a partir do registro dessa ocorrência de estupro coletivo que a mulher começou a ser procurada pelos policiais. Ele recebeu oferta de até R$ 30 mil em dinheiro para desistir de denunciar o caso, por meio de um intermediário que a procurou pelo WhatsApp. Prints das mensagens foram apresentados à polícia.


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