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Otto mantém posição neutra para próxima eleição da UPB: "Os prefeitos devem decidir"

 

Foto: Roque de Sá / Agência Senado


Com a eleição para a União dos Prefeitos da Bahia (UPB) no horizonte, e com alguns postulantes já colocados, o senador Otto Alencar indicou que não deve se envolver no processo.

 

"Essa é uma eleição de prefeito, eles que resolvam. O Eures foi presidente, o Quinho é presidente, todos dois do PSD, não foi por meu apoio ou pelos votos que eu tenho no âmbito dos prefeitos que eles se elegeram", disse.

"Como é como é na Assembleia, Câmara dos Deputados, Senado e também UPB, um colegiado de prefeitos, quem vai entrar eu não tenho interesse nenhum, até porque eu não vou na UPB, todos os prefeitos são meus amigos, eu não tenho um cargo lá, não indico ninguém, não vou. Então eu quero que ganhe o melhor que defenda a causa municipalista, se por acaso for do PSD tudo bem, se for do PP tudo bem. Não significa para nós do PSD que tendo a UPB nós temos um poder, não o poder é dos prefeitos", acrescentou.

 

Na última semana, o Bahia Notícias mostrou que mais uma vez o embate deve ficar entre o PP e o PSD, como em edições anteriores, já que as legendas tem se alternado no comando.


Entre os nomes com maior adesão que mostraram desejo de disputar a UPB estão o de Zé Cocá (PP), prefeito reeleito em Jequié com 91,97% dos votos, e o do prefeito eleito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD), que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia. Ambos já foram presidentes do órgão, o que deve acirrar ainda mais a disputa. 

 

Durante entrevista, Otto também afirmou que vai adotar a mesma lógica em relação à eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com a perspectiva de o deputado Adolfo Menezes (PSD) buscar a reeleição pela presidência.

 

"Eu já disse várias vezes isso, mesma coisa na Assembleia. Você acha que eu vou induzir algum deputado a votar em Adolfo? Ele vai ter os votos, se por acaso ele tiver a simpatia, a confiança e a maioria dos seus colegas. Como eu tive, eu, por exemplo, fui presidente da Assembleia no ano 1995 até 1997, eu fui escolhido por 59 dos 63. Eu não fiz nem campanha, eu era deputado, se reuniram e disseram: tem 59 nomes pra te apoiar. Porque eu já convivia na Assembleia há oito anos e todos os deputados confiavam no meu trabalho. Sabiam que eu seria um presidente justo, correto. Quando foi na minha reeleição veio a mesma lista querendo a minha reeleição. Eu não aceitei a minha reeleição. Porque eu acho que Casa Legislativa não pode ficar na mão de um a vida inteira. Se Adolfo for reeleito vai ser até fora de um conceito meu, disse.


fonte:BN

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