O preconceito contra a comunidade LGBTQIAP+ é um dos cânceres da nossa sociedade. Ele mata sonhos, destrói famílias e, em casos extremos, tira vidas. Onde há amor e liberdade, a intolerância lança ódio e violência.
O que é mais assustador é que o preconceito, muitas vezes, é alimentado pela ignorância. Pessoas atacam o que não entendem. Acreditam que o amor tem uma forma única, um molde pré-determinado, e qualquer coisa fora dele é "errada" ou "pecaminosa".
Mas a ciência tem nos mostrado que a realidade é mais complexa e fascinante. Estudos de neurociência apontam que a identidade de gênero e a orientação sexual podem ter uma base biológica. Isso significa que, em alguns casos, o cérebro de uma pessoa pode se desenvolver com características que se alinham mais com o gênero oposto ao do seu corpo. Em outras palavras, um cérebro feminino pode nascer em um corpo masculino, e vice-versa.
Defender os direitos da comunidade LGBTQIAP+ não é um ato de caridade, mas de justiça. É reconhecer que a dignidade humana é para todos, sem exceção. É lutar para que cada pessoa tenha o direito de viver sem medo, sem a sombra do julgamento e da violência.
Vamos fortalecer a causa. Vamos educar, conversar e desconstruir os preconceitos. Porque no final das contas, o mundo será um lugar melhor quando o respeito for mais pesado que o ódio.
Marcius Pirôpo, o Peso Pesado da Notícia